segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Cine África: Ababacar Samb-Makharam - Jom

Cine África: Ababacar Samb-Makharam - Jom: "Senegal | Ababacar Samb-Makharam | 1982 | Drama | IMDB Wolof | Legenda: Português 73 min | XviD 720 x 448 | MPEG1/2 L3 115 kb/s | 29..."

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Reggae e biografias | Língua Estrangeira | Nova Escola

Reggae e biografias | Língua Estrangeira | Nova Escola

Desde 2003, a cultura africana faz parte do currículo. Descubra com seus alunos a riqueza das ciências, das tecnologias e da história dos povos desse continente

Paola Gentile 
Os diversos povos que habitavam o continente africano, muito antes da colonização feita pelos europeus, eram bambambãs em várias áreas: eles dominavam técnicas de agricultura, mineração, ourivesaria e metalurgia; usavam sistemas matemáticos elaboradíssimos para não bagunçar a contabilidade do comércio de mercadorias; e tinham conhecimentos de astronomia e de medicina que serviram de base para a ciência moderna. A biblioteca de Tumbuctu, em Mali, reunia mais de 20 mil livros, que ainda hoje deixariam encabulados muitos pesquisadores de beca que se dedicam aos estudos da cultura negra.
Infelizmente, a imagem que se tem da África e de seus descendentes não é relacionada com produção intelectual nem com tecnologia. Ela descamba para moleques famintos e famílias miseráveis, povos doentes e em guerra ou paisagens de safáris e mulheres de cangas coloridas. "Essas idéias distorcidas desqualificam a cultura negra e acentuam o preconceito, do qual 45% de nossa população é vítima", afirma Glória Moura, coordenadora do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros da Universidade de Brasília (UnB).

Negros são parte da nossa identidade
O pouco caso com a cultura africana se reflete na sala de aula. O segundo maior continente do planeta aparece em livros didáticos somente quando o tema é escravidão, deixando capenga a noção de diversidade de nosso povo e minimizando a importância dos afro-descendentes. Por isso, em 2003, entrou em vigor a Lei no 10.639, que tenta corrigir essa dívida, incluindo o ensino de história e cultura africanas e afro-brasileiras nas escolas. "Uma norma não muda a realidade de imediato, mas pode ser um impulso para introduzir em sala de aula um conteúdo rico em conhecimento e em valores", diz Petronilha Beatriz Gonçalves e Silva, membro do Conselho Nacional da Educação e redatora do parecer que acrescentou o tema à Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.
A cultura africana oferece elementos relacionados a todas as áreas do conhecimento. Para Iolanda de Oliveira, professora da Faculdade de Educação da Universidade Federal Fluminense, se a escola não inclui esses conteúdos no planejamento, cada professor pode colocar um pouco de África em seu plano de ensino: "Não podemos esperar mais para virar essa página na nossa história", enfatiza. Antes de saber como usar elementos da cultura africana em cada disciplina, vamos analisar alguns aspectos da história do continente e os motivos que levaram essas culturas a serem excluídas da sala de aula.
O ensino de História sempre privilegiou as civilizações que viveram em torno do Mar Mediterrâneo. O Egito estava entre elas, mas raramente é relacionado à África, tanto
que, junto com outros países do norte do continente, pertence à chamada África Branca, termo que despreza os povos negros que ali viveram antes das invasões dos persas,
gregos e romanos.

A pequisadora Cileine de Lourenço, professora da Bryant University, de Rhoad Island, nos Estados Unidos, atribui ao pensamento dos colonizadores boa parte da origem do preconceito: "Eles precisavam justificar o tráfico das pessoas e a escravidão nas colônias e para isso ‘animalizaram’ os negros". Ela conta que, no século 16, alguns zoológicos europeus exibiam negros e indígenas em jaulas, colocando na mesma baia indivíduos de grupos inimigos, para que brigassem diante do público. Além disso, a Igreja na época considerava civilizado somente quem era cristão.
Uma das balelas sobre a escravidão é a idéia de que o processo teria sido fácil pela condição de escravos em que muitos africanos viviam em seus reinos. Essa é uma
invenção que não passa de bode expiatório: a servidão lá acontecia após conquistas internas ou por dívidas – como em outras civilizações. Mas as pessoas não eram
afastadas de sua terra ou da família nem perdiam a identidade.
Muitas vezes os escravos passavam a fazer parte da família do senhor ou retomavam a liberdade quando a obrigação era quitada com trabalho. Outra mentira é que seriam povos acomodados: os negros escravizados que para cá vieram revoltaram-se contra a chibata, não aceitavam as regras do trabalho nas plantações, fugiam e organizavam quilombos.

A exploração atrapalhou o desenvolvimento
A dominação dos negros pelos europeus se deu basicamente porque a pólvora não era conhecida por aquelas bandas – e porque os africanos recebiam bem os estrangeiros,
tanto que eles nem precisavam armar tocaias: as famílias africanas costumavam ter em casa um quarto para receber os viajantes e com isso muitas vezes davam abrigo ao
inimigo. Durante mais de 300 anos foram acaçambados cerca de 100 milhões de mulheres e homens jovens, retirando do continente boa parte da força de trabalho e rompendo com séculos de cultura e de civilização.
Nesta reportagem, deixamos de lado de propósito a capoeira, embalada pelo berimbau; a culinária, enriquecida com o vatapá, o caruru e outros quitutes; as influências musicais do batuque e a ginga do samba e dos instrumentos como cuícas, atabaques e agogôs. Preferimos mostrar conteúdos ligados às ciências sociais e naturais, à Matemática, à Língua Portuguesa e Estrangeira e a Artes, menos comuns em sala de aula, para você rechear a mochila de conhecimentos dos alunos sobre a África.

 Fonte  http://revistaescola.abril.com.br/

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Livro O que é o racismo

Livro: O que é Racismo de Joel Rufino dos Santos - Coleção Primeiros Passos, Brasiliense - Download -
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oqueeracismo [Didáticos] Especial Coleção Primeiros Passos   diversos livros para download grátis!

Manifesto da Revolta da Chibata

Ilmo. Sr. Presidente da República


Cumpre-nos comunicar a Vossa Excelência como Chefe da Nação Brasileira:



Nós marinheiros, cidadãos brasileiros e republicanos

não podendo mais suportar a escravidão na Marinha Brasileira,

a falta de proteção que a pátria nos dá e até então não chegou,

rompemos o negro véu que nos cobria os olhos do patriótico e enganado povo.

Achando-se todos os navios em nosso poder, tendo ao seu bordo

prisioneiros todos os oficiais, os quais, tem sido os causadores da Marinha Brasileira não

ser grandiosa, porque durante vinte anos de República ainda

não foi bastante para tratarmos como cidadãos fardados em defesa da pátria.

Mandamos esta mensagem para Vossa Excelência faça aos Marinheiros Brasileiros

possuirmos os direitos sagrados que as leis da República nos facilita,

acabando com as desordens e nos dando gozos que venham

engrandecer a Marinha Brasileira, bem assim como, retirar os oficiais

incompetentes e indignos de servirem a Nação Brasileira;

reformar o Código imoral e vergonhoso que nos rege;

a fim de que desapareça a chibata, o bolo e outros castigos semelhantes;

aumentar o nosso soldo pelos últimos planos do Senador José Carlos de Carvalho;

educar os Marinheiros que não tem competência para vestirem a orgulhosa farda;

mandar por em vigor a tabela de serviço diário, que a acompanha.



Tem Vossa Excelência o prazo de 12 horas para mandar-nos a resposta satisfatória

sob pena de ver a pátria aniquilada.


Bordo do Encouraçado “ São Paulo” em 22 de novembro de 1910.


Marinheiros
*Manifesto dos marinheiros ao presidente da República/Arquivo da Marinha.

sábado, 19 de fevereiro de 2011

♫Blog AfroCorporeidade♫: *XI CONGRESSO LUSO-AFRO-BRASILEIRO DE CIÊNCIAS SOC...

♫Blog AfroCorporeidade♫: *XI CONGRESSO LUSO-AFRO-BRASILEIRO DE CIÊNCIAS SOC...: "http://www.fabricadeideias.ufba.br/"

Cinema e história

Este diálogo de 1965 se deu entre dois grandes cineastas – um senegalês, o outro francês – cujos principais filmes tem como tema a África. Na época da conversa, o francês Jean Rouch (1917-2004) estava na vanguarda do cinema europeu. Aclamado como um diretor etnográfico, Rouch foi o primeiro a usar o tema “cinéma vérité”, aplicando-o a “Crônica de um verão” (1960), seu filme mais conhecido. Significando literalmente “cinema verdade”, “cinéma vérité” é um gênero que mistura fato e ficção e que foi um influente movimento cinematográfico dos anos 1950 e 60. O apego de Rouch por temas africanos durante sua vida começou em 1941. Seus documentários da África Ocidental, como “Les hommes qui font la pluie” (1951), “Les maîtres fous” (1955) e “La pyramide humaine” (1961) mostram sua fascinação por magia e ritual. (...) “Vocês nos olham como se fôssemos insetos,” contesta Ousmane Sembène nesta conversa.

Diretor, produtor e escritor de grande destaque senegalês, Ousmane Sembène (1923-) ajudou a definir a África moderna da era pós-colonial. O sucesso premiado de seu filme “Borom Sarret” no Tours International Festival em 1963, na França, dois anos antes que este diálogo acontecesse, trouxe o cinema africano ao cenário mundial. O comentário de Nwachukwu Frank Ukadike considerava os filmes de Sembène no contexto de um cinema revisionista feito por africanos negros e seu objetivo de dar uma voz autêntica para a África moderna. Neste “confronto histórico” entre Sembène e Rouch a questão da autenticidade – de quem pode representar verdadeiramente a África – é, mais uma vez, sublinhada enfaticamente. Quais são os argumentos de Rouch a favor do ponto de vista etnográfico? Como Sembène reage? Qual é o dilema para o artista e a audiência? Como resolve-lo?

Fonte: The Short Century: Independence and Liberation Movements in Africa 1945-1994, editado por Okwui Enwezor, p.440. Munich, London, New York: Prestel, 2001. Transcrito por Albert Cervoni e traduzido para o inglês por Muna El Fituri.



Ousmane Sembène: Cineastas europeus, como você, continuarão a fazer filmes sobre a África uma vez que haja vários cineastas africanos?

Jean Rouch: Isso dependerá de várias coisas, mas meu ponto de vista, no momento, é de que eu tenho uma vantagem e uma desvantagem ao mesmo tempo. Eu trago o olhar do estranho. A própria noção de etnologia está baseada na seguinte idéia: alguém confrontado com uma cultura que é estranha a ele vê certas coisas que as pessoas de dentro dessa mesma cultura não vêem.

Ousmane Sembène: Você diz olhar. Mas no ramo do cinema, não basta ver, é preciso analisar. Estou interessado no que vem antes e depois do que nós vemos. O que eu não gosto na etnografia, sinto dizer, é que não basta dizer que um homem que nós vemos está andando; precisamos saber de onde ele vem, para onde ele vai.

Jean Rouch: Você está certo nesse ponto porque nós não chegamos ao objetivo de nosso conhecimento. Acredito também que para estudar a cultura francesa, a etnologia a respeito da França deveria ser praticada por pessoas de fora. Se algém quer estudar Auvergne ou Lozere, é preciso ser Briton. Meu sonho é que africanos produzam filmes sobre cultura francesa. De fato, você já começou. Quando Paulin Vieyra fez Afrique sur Seine, seu objetivo era de fato mostrar estudantes africanos, mas ele os estava mostrando em Paris e estava mostrando Paris. Poderia haver um diálogo e você poderia nos mostrar o que nós mesmos somos incapazes de ver. Estou certo de que a Paris ou a Marselha de Ousmane Sembène não é a minha Paris, minha Marselha, de que elas não tem nada em comum.

Ousmane Sembène: Há um filme seu que eu adoro, que eu defendi e continuarei a defender. É Moi, um noir. Em princípio, um africano poderia tê-lo feito, mas nenhum de nós, na época, tinha as condições necessárias para produzi-lo. Acredito que é necessária uma continuação para Moi, un noir – penso nisso o tempo todo – a história desse jovem que, após a Indochina, não tem emprego e acaba na cadeia. Depois da Independência, o que acontece com ele? Alguma coisa mudou para ele? Acredito que não. Um detalhe: esse jovem tinha seu diploma, agora acontece que a maioria dos jovens delinquentes tem diplomas escolares. Sua educação não os ajuda, não os permite viver uma vida normal. E, finalmente, sinto que até agora dois filmes de valor foram feitos sobre a África: o seu, Moi, un noir, e Come back Africa, do qual você não gosta. E há um terceiro, de uma ordem particupar estou falando do Les Statues Meurent Aussi

Moi, un noir (1958)
Jean Rouch: Gostaria que você me dissesse porque não gosta dos meus filmes puramente etnográficos, aqueles nos quais nós mostramos, por exemplo, a vida tradicional?

Ousmane Sembène: Porque vocês mostram, vocês fixam uma realidade sem ver a evolução. O que eu tenho contra você e os africanistas é que vocês nos olham como se fôssemos insetos.

Jean Rouch: Como Fabre [Jean Henri Fabre (1823-1915), famoso por seu estudo do comportamento e anatomia dos insetos] teria feito. Defenderei os africanistas. São homens que certamente podem ser acusados de olhar para homens negros como se fossem insetos. Mas podem haver Fabres por aí que, ao examinar formigas, descobrem uma cultura similar, que é tão significativa quando a deles próprios.

Ousmane Sembène: Filmes etnográficos com frequência nos prejudicaram.

Jean Rouch: Isso é verdade, mas é culpa dos autores, porque com freqüência trabalhamos precariamente. Não muda o fato de que na situação atual podemos fornecer testemunhos. Você sabe que há uma cultura ritual na África que está desaparecendo: griots morrem. É preciso reunir os últimos traços vivos dessa cultura. Não quero comparar africanistas com santos, mas eles são monges infelizes encarregados da tarefa de reunir fragmentos de uma cultura baseada em uma tradição oral que está em processo de desaparecimento, uma cultura que me arrebata por sua importância fundamental.

Ousmane Sembène: Mas etnógrafos não coletam fábulas e lendas apenas dos griots. Não se trata somente de explicar máscaras africanas. Tomemos, por exemplo, o caso de outro de seus filmes. Les Fils de I'Eau. Acredito que vários espectadores europeus não o entenderam porque, para eles, esses ritos de iniciação não tiveram significado nenhum. Acharam o filme bonito, mas não aprenderam nada.

Jean Rouch: Ao filmar Les Fils de I'Eau, pensei que assistindo o filme os espectadores europeus poderiam fazer apenas isso, ir além do velho estereótipo de negros como “selvagens”. Eu simplesmente mostrei que apenas porque alguém não participa de uma cultura escrita não quer dizer que ele não pense. Há também o caso de Maitres Fous, um de meus filmes que provocou debates acalorados entre colegas africanos. Para mim, ele testemunha a maneira espontânea pela qual os africanos mostrados no filme, uma vez que fora de seu meio, livram-se desse ambiente industrial e metropolitano europeu ao representá-lo, fazendo dele um espetáculo. Acredito, entretanto, que problemas de recepção aparecem. Um dia, eu exibi o filme na Filadélfia em um congresso antropológico. Uma senhora veio até mim e perguntou: “posso ficar com uma cópia?”. Eu a perguntei por que. Ela me disse que era do sul e... ela queria mostrar... esse filme para provar que negros eram de fato selvagens! Eu recusei. Entende, eu lhe dou razão.

Em acordo com os produtores, a exibição de Maitres Fous havia sido reservada para casas de arte e cinemas. Acredito que não se deveria trazer tais filmes para uma audiência que é grande demais, mal informada, e sem devida apresentação e explicação. Também acredito que as raras cerimônias das pessoas em Maitres Fous fazem uma contribuição primordial para a cultura mundial.


Fonte    http://cine-africa.blogspot.com/ 

Livro

Maria Bibiana Espírito Santo Mãe Senhora Saudade e Memória José Félix dos Santos Cida Nóbrega orgs. candomble Nago Yorubá Bahia Ilê Iya Nassô








Maria Bibiana do Espírito Santo Mãe Senhora : Saudade e Memória

José Félix dos Santos / Cida Nóbrega (orgs.)

editora: Corrupio

ano: 2000


A obra registra e celebra a vida da líder espiritual do tradicional terreiro de candomblé Ilê Iya Nassô, conhecido como a Casa Branca.

Os depoimentos de seus familiares, seguidores e amigos reconstroem seus paços e fatos marcantes no candomblé da Bahia.


MÃE SENHORA.DO ILÈ AXÉ OPÓ AFONJÁ. Quando, em 1979, preparavámos nossa primeira publicação , Retratos da Bahia, convivemos por longos meses com as lembranças e as saudades de Pierre Verger, seu autor. À mais presente destas lembranças, Mãe Senhora, ele dedicou o livro, já no primeiro dia de trabalho.

Sua imagem soberana e as histórias que o Mestre nos contava a seu respeito, cheia de sabedoria, otimismo, poder e encantamento coquistaram nossa admiração e respeito.

Mãe Senhora logo tornou-se protetora e advogada, no orun, de todos os nossos plano.

A Corrupio,honrada se irmana nessa homenagem de filhos e admiradores a esta extrordinária mulher.

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Maria Bibiana do Espírito Santo, a Mãe Senhora, Oxum Muiwá, filha legítima de Félix do Espírito Santo e Claudiana do Espírito Santo, nasceu em 31 de março de 1900, na Ladeira da Praça em Salvador, Bahia.

Era descendente da nobre e tradicional família Asipá, originária de Oyo e Ketu na África, importantes cidades do império Yoruba. Sua trisavó, Sra. Marcelina da Silva, Oba Tossi, foi uma das fundadoras da primeira casa da tradição nagô no Brasil o Ilê Axé Aira Intile, Candomblé da Barroquinha, depois Casa Branca do Engenho Velho, que deu origem aos terreiros do Gantois (Ilê Axé Omi Iyamassê) e o Ilê Axé Opô Afonjá, do São Gonçalo do Retiro.

Não se tem muita informação sobre a vida de Maria Bibiana, do nascimento até os 7 anos, talvez em razão da pouca importância que se dá nas comunidades de candomblé aos fatos e datas da vida secular e do pudor cerimonioso com que são tratados os fatos da vida pessoal dos seus membros, sobretudo aqueles tornados líderes, com uma posição e autoridade a serem preservados.

O que sabemos é que foi iniciada aos 7 anos de idade e, nesta época, já recebeu de sua mãe-de-santo, Eugênia Anna dos Santos, Mãe Aninha, Obá Biyi, a “cuia” que pertencera à sua bisavó, Marcelina Obatossí. O merecimento excepcional obtido por Senhora em tão tenra idade, deveu-se à sua linhagem familiar e espiritual.

Senhora foi preparada por Obá Biyi para ser sua sucessora. No Axé Opó Afonjá foi a Ossi Dagã e nas ausências de Mãe Aninha, assumia os cuidados com o culto e os filhos da Casa, auxiliando as tias e irmãs mais antigas no comando da comunidade.

Com a morte de Mãe Aninha e “depois de realizadas todas as obrigações e preceitos de acordo com a liturgia da seita, e tudo regularizado dentro do Axé Opô Afonjá”, em junho de 1939, Mãe Senhora assume, ainda com o título de Ialaxé, a direção do terreiro – “como era de direito, devido à sua tradicional família da nação Ketu, ao lado de Mãe Bada, Maria da Purificação Lopes, Olufan Deiyi, já idosa, mas reconhecidamente sábia e experiente, propiciando uma transição segura e tranquila até a sucessão concluída com sua morte e luto ritual. Segundo Deoscóredes Maximiliano dos Santos, Mestre Didi, seu único filho biológico, Mãe Senhora torna-se de fato e direito a Ialorixá do Axé, em 19 de agosto de 1942.”

No Ilê Agboulá, comunidade do culto dos Eguns de Ponta de Areia, ilha de Itaparica, exerceu sua liderança e recebeu o título mais elevado dado a uma mulher – Iya Egbé.



http://biblioafrogriot.blogspot.com/

O Haiti dos quilombolas: Alejo Carpentier deste Mundo - Portal Vermelho

O Haiti dos quilombolas: Alejo Carpentier deste Mundo - Portal Vermelho

Cúpula Mundial de Juventude Afrodescendente recebe inscrições - Portal Vermelho

Cúpula Mundial de Juventude Afrodescendente recebe inscrições - Portal Vermelho

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

A cor da cultura

A Cor da Cultura

A Cor da Cultura é um projeto educativo de valorização da cultura afro-brasileira por meio de programas audiovisuais, fruto de uma parceria entre o MEC, Fundação Cultural Palmares, Canal Futura, Petrobras e Centro de Informação e Documentação do Artista Negro (CIDAN). Iniciado em 2004, o projeto está apoiado na Lei 10.639/03, que estabelece o ensino da história da África e dos negros nas escolas brasileiras.

Está em sua segunda fase.

O projeto é composto pelos seguintes programas:
HERÓIS DE TODO MUNDO –
DVD’s que têm o papel de difundir a história de heróis negros que não constam nos livros de história e que consagram a presença do negro no Brasil, para além do período escravocrata. Cada vídeo tem duração de um minuto e trinta segundos.

MOJUBÁ – DVD’s que mostram a riqueza do patrimônio dos afrodescendentes e sua relação com os movimentos de resgate da cultura local e hábitos atuais do povo brasileiro. São manifestações populares que fazem parte da herança cultural africana que moldou a identidade brasileira por meio de ritos, festas, tradições. São abordadas especialmente a culinária, a literatura e a história.

LIVROS ANIMADOS – Incentivar a leitura e difundir entre crianças e educadores de todo o país lendas e contos africanos e afro-brasileiros, bem como a produção dos principais autores e ilustradores nacionais, por meio de animação da história original e ilustrações dos respectivos livros produzidos recentemente.

NOTA 10 – Consiste em programas de televisão, veiculados pelo Canal Futura, da Fundação Roberto Marinho, voltados a educadores e pais, que apresentam diferentes metodologias de ensino em que são registrados o trabalho de educadores e escolas que participaram do projeto na Fase 1.

MetaO projeto tem como meta a formação de 3000 multiplicadores das redes de ensino, ONGs e Pontos de Cultura, com repasse de metodologia para seis estados distintos com a reprodução dos kits educativos Amazonas, Ceará, Mato Grosso, Minas Gerais, Paraná e Pernambuco.

Resultados da Fase 1- Implementação em 31 secretarias municipais de educação para o atendimento do ensino fundamental;
- Distribuição de kits para 2 mil instituições participantes;
- Formação de 3 mil educadores nas capacitações;
- 90 mil alunos beneficiados;
- 23 milhões de espectadores por meio do Canal Futura;
- Milhões de espectadores acessaram os conteúdos pela exibição dos programas na TVE, TV Escola, Canal Brasil e TV Salvador.

Resultados originários para além das metas estabelecidas- Distribuição pelo MEC/ TV Escola de 75 mil caixas de DVDs para escolas públicas com programas A Cor da Cultura;
- Distribuição pelo MEC/Secad de mil kits A Cor da Cultura para escolas-pólo;
- Capacitação customizada para educadores de Educação Infantil (segmento não-previsto no projeto) nas prefeituras de São Luís, Campinas, Santo André e Porto Alegre;
- Capacitação de 80 educadores do Movimento dos Sem Terra (MST) para atender 2.300 escolas públicas;
- Inclusão de educadores de cursos de extensão e de formação de professores na Universidade de São Paulo (USP), na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e na Universidade Federal de Sergipe (UFS);
- Capacitação específica para a Rede Educafro, que gera 80 cursos pré-vestibulares comunitários na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ);
- Distribuição pela TV Globo de 2 mil kits para escolas do projeto Amigos da Escola;
- Capacitação de educadores de todas as 40 escolas da Fundação Bradesco e de 16 escolas Sesi e Senai no Rio de Janeiro.

Mais informações pelo site http://www.acordacultura.org.br/

  extraído do www.portaldaigualdade.gov.br

São Jorge da Mina

A fortaleza de São Jorge da Mina foi construída com o objetivo de escoar e defender o ouro que das ricas regiões auríferas do interior era enviado para o litoral. Posteriormente, torna-se o primeiro entreposto de escravos da era moderna


Castelo de São Jorge da Mina, Gana.

Castelo de São Jorge da Mina, também designado por Castelo da Mina, Feitoria da Mina, e posteriormente por Fortaleza de São Jorge da Mina, Fortaleza da Mina, ou simplesmente "Mina", localiza-se na atual cidade de Elmina, no Gana, no litoral da África Ocidental. Após a sua ocupação pelos Holandeses em 1637, o seu nome passou a figurar na cartografia apenas como Elmina.

Erguida em 1482, foi a primeira grande construção européia na África tropical. Para várias tribos e numerosos reinos, Elmina simboliza o holocausto provocado pelo tráfico negreiro. Para as nações européias que exploraram a costa africana, como Portugal, Holanda, Inglaterra, Dinamarca, Suécia e Alemanha, o lugar foi fonte de riquezas durante 400 anos. De lá saiu o ouro que financiou as navegações portuguesas no século XVI. E os escravos que fizeram prosperar as usinas de açúcar do Brasil.

A Costa do Ouro

Apesar de desconhecida pelos europeus até o século XV, a Costa do Ouro figura em textos árabes desde o século VII. A descrição mais detalhada do local foi feita em 1068, por um geógrafo cordobês chamado Abu Ubaid Abdala ibn Abd el-Aziz ibn Mohammed ibn Ayyub al-Bakri. Os árabes negociavam com os africanos muito antes dos portugueses.

Por volta de 1460, a exploração da costa africana principiou a render frutos. Nas décadas seguintes, a Coroa portuguesa empreendeu a construção de feitorias, entrepostos comerciais fortificados, de modo a intensificar o comércio de produtos europeus por gêneros como o ouro, especiarias e escravos. Adicionalmente, estas estruturas proporcionavam segurança e apoio às atividades de navegação e descobrimentos na costa ocidental africana.

Em 1469, Afonso V de Portugal (1438-1481), arrendou a exploração da costa da Guiné, na forma de monopólio comercial, por cinco anos (mais um ao fim do contrato). O primeiro arrematante foi um comerciante de Lisboa, Fernão Gomes, que, além da renda, ficava obrigado à descoberta anual de 100 léguas da costa, a partir da Serra Leoa. Foi durante a vigência desse contrato, que se alcançou a região da Mina. Por essa razão, aquele trecho do litoral passou a ser designado como Costa do Ouro nos mapas da época.

Um negócio lucrativo e arriscado

Imagine o oeste da África no final do século XV: um grande ajuntamento de tribos primitivas numerosas, que agregavam nativos facilmente aprisionáveis por inimigos tecnologicamente muito superiores. O sonho de um escravagista europeu. Pois é. Só que os portugueses não encontraram nada disso na Costa do Ouro. O que havia ali eram reinos organizados, com grandes populações e agricultura desenvolvida, acostumados ao comércio, pois negociavam sal e ouro com árabes desde o século VII.


Carta náutica de Fernão Vaz Dourado, da África
ocidental extraída do atlas náutico de 1571, pertencente
ao Arquivo Nacional da Torre do Tombo, em Lisboa.

Comprar barato e vender caro. Essa era a cartada dos europeus para obter ouro, a única mercadoria que lhes interessava na África até o século XVI. Um negócio da China — quer dizer, da África. Cientes dos gostos dos nativos, os portugueses levavam ouro e davam escravos, roupas árabes e artigos de cobre e latão, como colares, panelas e "bacias de urinar". Os penicos eram um sucesso absoluto no escambo. Só em Elmina mais de 270 000 foram trocados por ouro entre 1504 e 1582.

Esses povos, como os ashantis, os fantis e os akans, viviam em pé de guerra uns com os outros. É que, para eles, a riqueza se media principalmente pelo número de súditos do reino. A maneira mais prática de conseguir gente era atacar uma outra tribo e escravizar seus habitantes. Da noite para o dia, viajantes, nômades e populações inteiras de aldeias próximas às fronteiras de reinos e tribos viravam escravos.

Os lusos não tinham concorrentes europeus, mas, em compensação, dependiam de humores políticos instáveis para poder negociar o ouro com sossego — além de abastecer seus fortes. Diplomáticos, em 1480 conseguiram aliar-se a um desses reinos, o dos akans, da bacia do Rio Volta, que lhes cedeu o terreno para a construção de Elmina.

Mas a população recebeu-os com um pé atrás. Era a primeira vez que estrangeiros se instalavam na terra. Os akans temiam que os forasteiros se intrometessem em seus assuntos internos. Por isso deixaram bem claro que a cabeça-de-praia era alugada, não vendida. Nos anos seguintes, muitas vezes os europeus foram ameaçados e tiveram que pagar tributos extras quando um reino do interior conquistava um da costa.

A perda da confiança dos reis poderia representar o fim de um forte e quilos de ouro a menos para a Coroa. A necessidade de preservar a política de boa vizinhança era tanta que fazia parte do regulamento de Elmina "manter a paz com os negros". O que, é claro, incluía distribuir presentes. Em 1520, por exemplo, o monarca do reino de Wassa recebeu dos portugueses uma túnica árabe, um gorro vermelho e um penico. Apesar do esforço, motins e ataques aconteceram várias vezes.

O Castelo de São Jorge da Mina

Com a subida ao trono de João II de Portugal (1481-1495), este soberano determinou a construção de um novo entreposto, visando proteger o comércio do ouro naquele litoral. Para esse fim, nos primeiros meses de 1482 uma expedição de onze navios partiu de Lisboa, sob o comando de Diogo de Azambuja, transportando uma tropa de 600 homens - apoiados por uma centena de pedreiros e carpinteiros - e material de construção como lastro nos navios - pedra lavrada e numerada, gesso e cal. Outras fontes apontam a data de partida como 12 de Dezembro de 1481, com a chegada um mês depois. A sua missão era erguer uma fortificação com funções de feitoria, o chamado Castelo de São Jorge da Mina, posteriormente denominado como Castelo Velho da Mina, na foz do Rio Benya.


Vista do Castelo da Mina pelo lado noroeste a
partir do rio (Atlas Blaeu van der Hem, séc. XVII).

Ali passaram a ser trocados trigo, tecidos, cavalos e conchas ("zimbo"), por ouro (até 400 kg/ano) e escravos, estes com intensidade crescente a partir do século XVI. Em cerca de vinte dias foram erguidas as paredes da torre, uma cerca e algumas casas. Ao abrigo da fortificação-feitoria desenvolveu-se um núcleo urbano geminado, informalmente denominado como "Duas Partes", um habitado por europeus, outro por nativos. A povoação de São Jorge da Mina recebeu Carta de Foral em 1486.

O primeiro comandante do forte-feitoria foi o próprio Diogo de Azambuja, entre 1482 e 1484. Entre os seus comandados, na ocasião, encontrava-se o marinheiro genovês Cristóvão Colombo. Posteriormente o comando foi ocupado por elementos ilustres no reino, nomeados por períodos de três anos. Estes oficiais tinham vastos poderes outorgados pela Coroa, ainda que sujeitos a um rígido regimento, de forma a coibir o contrabando do ouro ou a prática de outras atividades ilícitas. A sua autoridade estendia-se a outros entrepostos fundados posteriormente naquela costa, como os de Axim (Axém), Osu, Shema (Shamá), Waddan, Cantor e Benim.

Por volta de 1550, calcula-se que os portugueses tirassem de lá 310 quilos de ouro por ano. Na época, o tráfico de escravos funcionava ao contrário: os lusos levavam quinquilharias e escravos negros de outras regiões, como a costa do Benin, para os reis locais em troca do metal. Em 1500, 10% das reservas mundiais de ouro provinham da região.

Ao longo do século XVI, ataques de corsários franceses às embarcações portuguesas no regresso da Índia, da Mina e do Brasil tornaram-se freqüentes. O mesmo se registrou com relação à Inglaterra, com quem foi assinado um tratado em 1570.

O castelo vira uma senzala

A tranqüilidade dos portugueses na Costa do Ouro acabou no final do século XVI. De olho nos lucros fabulosos com o ouro africano, holandeses, ingleses e dinamarqueses começaram a construir seus próprios fortes. Para piorar, a descoberta do metal precioso pelos espanhóis no México e no Peru fez seu preço despencar na Europa.

Além disso, por volta de 1620, a Mina portuguesa começou a secar. Sem ouro, os europeus mudaram o rumo do negócio. Em vez de levar escravos negros do Benin para trocar por metal com os chefes locais, passam a exportá-los para as cada vez mais lucrativas plantações de cana-de-açúcar, algodão e tabaco das colônias americanas, como o Brasil.

O monopólio lusitano da Costa do Ouro foi quebrado em 29 de Agosto de 1637, quando uma frota holandesa tomou a Fortaleza de São Jorge da Mina, após cinco dias de resistência. As tropas holandesas eram formadas por mercenários europeus e tapuias, índios brasileiros de língua jê que haviam se aliado ao conde Maurício de Nassau durante a invasão holandesa de Pernambuco.


Fortaleza de São Jorge da Mina e Castelo no monte de S. Tiago (1750).

Os Holandeses fizeram de São Jorge da Mina a capital da Costa do Ouro Holandesa, e rebatizando o forte como Fort de Veer, Fort Java, Fort Scomarus e Fort Naglas, procedendo-lhe obras de reforço e de ampliação. A partir de então, o castelo tornou-se um pólo exportador de mão-de-obra escrava para o continente americano.

Para garantir o controle do tráfico de escravos, os holandeses também tomaram o forte português de Shama, em 1638, e outros entrepostos portugueses na África, São Tomé, Benguela e Luanda, em 1641. Era o fim de 160 anos de dominação portuguesa. Para negociar escravos em Elmina, traficantes brasileiros e lusos passaram a pagar imposto aos holandeses. Entre os séculos XVII e XVIII, o comércio de escravos atingiu o pico: a média anual de escravos embarcados na Costa do Ouro variava entre 10 000 e 35 000 indivíduos, segundo o historiador ganês Kwesi Anquandah. Só no século XVIII, a região exportou cerca de 677 000 negros para as Américas, boa parte por Elmina.

Os escravos vindos da Costa do Ouro chegaram ao Brasil em maior número entre 1700 e 1775. Apesar de pertencerem a diversas etnias, receberam todos o nome genérico de "negros da mina" ou "minas", por terem sido embarcados no porto de Elmina. Eram prisioneiros de guerra, bem pouco dispostos a suportar calados a escravidão. Os minas participaram de todas as revoltas de escravos do século XVIII e da formação de inúmeros quilombos. Eram destemidos e pouco obedientes. Também tinham aversão a trabalhos pouco higiênicos. Um povo mina, os akans — em cujo território foi construído o castelo de Elmina —, protagonizou um caso raro de final feliz. Desembarcados no Suriname, fugiram para o interior da selva, onde reconstruíram sua antiga sociedade. Hoje são chamados de maroons e ainda vivem na Amazônia surinamesa.

Do século XIX aos nossos dias

O tráfico rendeu à Europa e suas colônias lucros gordos e mão-de-obra farta até 1850, quando a Inglaterra passou a adotar medidas duras para reprimi-lo — entre elas, capturar navios negreiros.


Ataque britânico a Elmina (1873).

Em 1873 o forte foi conquistado pelos britânicos. Em 1957, quando a República de Gana tornou-se independente, seu controle passou para os africanos. A estrutura da fortificação foi reconhecida pela UNESCO como Patrimônio da Humanidade em 1979.

O monumento sofreu uma ampla intervenção de restauração e conservação a cargo do governo de Gana na década de 1990 e, atualmente encontra-se aberto à visitação turística. Em vez de escravos, o velho castelo hoje recebe estudantes barulhentos e meia dúzia de turistas.

Fontes: Revista Super Interessante / Wikipédia / Revista Além Mar

 retirado integralmente do blog civilizações africanas de |Valter Pitta

Evento

Oi caros amigos, estive  fora por um mês em um paraíso sem celular e internet, mas agora retorno renovada para nossos estudos de àfrica, faço parte do grupo de estudos africanos do blog café história e encontrei este informativo lá, repasso para vocês. A pessoa que postou no café história chama-se Maysa Spíndola.
  "O campo de estudos africanos vem se desenvolvendo rapidamente no Brasil nos últimos anos. Tal desenvolvimento pode ser vislumbrado na ampliação do número de professores especialistas nos departamentos de universidades públicas e privadas, no aumento significativo do número de doutorados defendidos relacionados com a área e no surgimento de espaços de debate e discussão das pesquisas em âmbito regional e nacional.
Assim, pretendendo estabelecer um fórum permanente de discussão de temas relativos à história da África, e fomentar a consolidação deste amplo campo de pesquisas, o NEAF (Núcleo de Estudos Brasil-África) e o Departamento de História da Universidade Federal Fluminense convidam pesquisadores em vários níveis de formação à participar do Primeiro Encontro Internacional de Estudos Africanos da UFF, em Niterói nos dias 24, 25 e 26 de maio de 2011."

As inscrições são gratuitas e o evento não fornece cobertura de custos aos participantes. A chamada de trabalhos para o Encontro estão abertas até o dia 21 de fevereiro.
Os resumos expandidos (de até 4,5 mil caracteres) deverão ser enviados para o endereço de e- mail semanadaafricauff@yahoo.com.br, na formatação: Arquivo “.doc” ou “.odt”; fonte Times New Roman, tamanho 12; espaço entre linhas de 1,5. No resumo deverá constar o nome do/a autor/a, sua filiação institucional e o maior nível de formação. Os aceites dos trabalhos serão enviados entre os dias 28/02 e 04/03/2011."