quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Curso de formação para o ensino de história e cultura Afro brasileira.

Etapa de Ensino a que se destina:
Educação Básica
Natureza do Curso:
Extensão

Tipo de curso:
Atualização
Público:
Professores e Gestores (coordenadores e diretores de unidades escolares) das redes públicas da Educação Básica do Estado da Bahia.
Modalidade:
Educação a distância


Carga Horária:
180 horas


Duração:
6(seis) meses



Objetivos:
a.    Objetivo geral
Estimular a promoção da igualdade étnico-racial na educação a partir formação de profissionais da educação para a inclusão da História e Cultura Afro-brasileiras nos currículos escolares.
b.        Objetivos Específicos:
-          Estimular o conhecimento da história e cultura afro-brasileiras;
-          Fornecer subsídios para a implementação da Lei n. 11.645/08, no que se refere à História e Cultura Afro-brasileiras;
-          Consolidar o Programa de Ações Afirmativas da UFBA.
Ementa:
Proporcionar o conhecimento da história do continente africano a partir do estudo de temas e períodos que guardam maior proximidade com a história brasileira e seus problemas contemporâneos. Discutir como se davam as relações étnico-raciais no passado e suas repercussões no presente, destacando a participação ativa da população negra na formação do Brasil. Distinguir as literaturas africana, brasileira, negra e afro-brasileira, identificando os antecessores da literatura negra e a influência exercida sobre a chamada “literatura afro-brasileira”, bem como discutir o papel dos escritores afro-brasileiros contemporâneos em suas produções. Discutir os impactos do racismo na educação em geral e na escola em particular, apontando como alternativa uma pedagogia antirracista e que contemple, de modo não-hierárquico, as contribuições civilizatórias dos distintos segmentos envolvidos na formação da sociedade brasileira. Fornecer subsídios para a elaboração de projeto pedagógico a ser desenvolvido nas escolas.
Metodologia
O Curso de Formação de Professores para o Ensino da História e Cultura Afro-brasileiras prevê a realização de 3(três) encontros presenciais:
1º encontro presencial: apresentação do curso às/aos participantes;
2º encontro presencial: avaliação escrita, ao final do Módulo IV – Educação e Relações Étnico-raciais;
3º encontro presencial: apresentação dos projetos pedagógicos e oficina de avaliação geral do curso.
Cada aluno(a) fará parte de um grupo de 30(trinta) estudantes, orientado por um(a) professor(a) tutor(a), que mediará o trabalho com os conteúdos propostos, prestará informações sobre o ambiente virtual e sobre como organizar seus estudos.
Para identificação do perfil do aluno e caracterização de suas trajetórias de aprendizagem, será adotado o Moodle, software aberto, dotado de ferramentas para armazenamento e análise dos logs, bem como de ferramentas de controle e retroalimentação de aprendizagem. A garantia do acesso ao ambiente do curso ficará sob a responsabilidade do aluno, que deverá dispor de computador conectado à Internet.
O desenvolvimento do curso prevê a realização das seguintes atividades:
1. Encontros presenciais
2. Atividades no ambiente virtual, que consistirão em:
a)       Aulas virtuais - apresentação de textos-sínteses elaborados por professoras(es) especialistas sobre os temas programados para cada semana. Estes textos motivarão as discussões que acontecerão nos fóruns semanais, mediadas pelas(os) docentes facilitadoras(es).
b)       Fóruns de discussão – onde os conteúdos serão discutidos/trabalhados;
c)       Exercícios de auto-avaliação – tarefas constituídas por questões objetivas com gabarito, aplicadas ao final de cada Módulo.
d)       Tarefas individuais e em grupo – produção de textos sobre a temática; elaboração de projetos para o trabalho com os conteúdos;
e)       Avaliação geral do curso – questionário a ser respondido por toda a equipe para avaliar fragilidades e pontos fortes da ação.
3. Atividades de avaliação formativa, no decorrer do curso, e somativa, ao final de cada Módulo e nos dois últimos encontros presenciais. A avaliação final obrigatória será a apresentação de projeto pedagógico pelas(os) participantes no último encontro presencial previsto no curso.
No decorrer do curso, serão realizadas 4(quatro) videoconferências, no início de cada módulo, com professores especialistas nas respectivas áreas temáticas de cada módulo.
Módulo
Carga horária
Modalidade
Apresentação do curso (presencial)
4 horas
Presencial
Ambientação
10 horas presenciais
8 horas a distância
Presencial e a distância
I – História da África
30 horas
À distância
II – História do Negro no Brasil
30 horas
À distância
III – Literatura Afro-brasileira
30 horas
À distância
IV – Educação e Relações étnico-raciais
40 horas
À distância
1ª avaliação
4 horas
Presencial
2ª avaliação
20 horas
Presencial
3ª avaliação
4 horas
Presencial
Material Didático
O material básico a ser utilizado no curso será composto por 4(quatro) ebooks:
1. História da África
2. História do Negro no Brasil
3. Literatura Afro-brasileira
4. Educação das Relações Étnico-raciais
Os ebooks trarão textos, atividades e indicação de material a ser utilizado pelo/a professor/a.
Avaliação
O curso terá a duração de 6(seis) meses e será avaliado durante todo o seu desenvolvimento, através de atividades de avaliação formativas (fóruns, tarefas e projetos pedagógicos) e somativas (avaliação e projeto pedagógico).  Ao final de cada Módulo e ao final do curso será feita uma avaliação através do site, quando serão identificadas fragilidades do sistema e adotadas medidas para aperfeiçoamento dos Módulos, quando se tratar de curso ainda em andamento, e dos cursos subseqüentes.
A avaliação da aprendizagem será realizada processualmente, a partir da observação da participação da (o) aluna (o) nos fóruns e da realização das atividades e avaliações on line, culminando com o projeto pedagógico apresentado ao final do curso. Cada atividade prevista terá pontuação de 0 a 10 pontos.
Será obrigatório o cumprimento das atividades relativas ao Módulo IV – Educação e Relações Étnico-raciais. O certificado será emitido de acordo com o número de horas cursadas pelo/a participante, considerando os Módulos em que obteve aprovação, podendo variar de 120 (cento e vinte) a 180(cento e oitenta) horas.
Equipe do Curso
Coordenação:
Profa. Dra.  Paula Cristina da Silva Barreto
Profa. Ma. Zelinda dos Santos Barros


Promoção:
Ministério da Educação
Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior
Universidade Aberta do Brasil
Realização:
Universidade Federal da Bahia
Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas
Programa A Cor da Bahia
Endereço:
Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas
Programa A Cor da Bahia
Estrada de São Lázaro, 197, Salvador – BA, CEP 40.210-730
e-mail: cursoensinoafro.ufba@gmail.com ou educacaoafrobahia2012@bol.com.br 
Blog do curso: http://cursoensinoafroufba.blogspot.com.br/ 


Fonte: http://fazervaleralei.blogspot.com.br/

Prêmio estimula a promoção da igualdade racial nas escolas

A Secretaria Extraordinária de Políticas para Afrodescendentes (SEAFRO) trabalha nos preparativos finais da primeira edição do Prêmio SEAFRO de Igualdade Racial. Sobre o tema "Igualdade racial na escola é coisa séria", o prêmio objetiva valorizar projetos educacionais desenvolvidos na rede pública estadual que visem a promoção da igualdade racial, com ênfase para a Lei 10.639/03, que torna obrigatório o ensino da cultura afro-brasileira nas escolas.
Trata-se de uma iniciativa inédita no Amapá, que será desenvolvida em conjunto com outros órgãos de governo e instituições parceiras como o Núcleo de Educação Étnico-Racial (NEER) da Secretaria de Estado da Educação (SEED), Biblioteca Elcy Lacerda, Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil, dentre outras. Poderão concorrer ao prêmio escolas da rede pública, bem com professores que idealizem as ações há, no mínimo, um ano. Cada instituição de ensino poderá inscrever apenas um projeto.
As inscrições iniciam no próximo dia 22 de outubro e seguem até 5 de novembro. As escolas interessadas podem requisitar a ficha de inscrição na sede da Seafro, na avenida Padre Júlio Maria Lombaerd, 1614, altos do Procon, no Centro, ou telefonar para 3312-1026 ou pelo e-mail: seafro.ap.
No período de 6 a 15 de novembro, uma comissão mista dos núcleos de Educação e Cultura da Seafro farão análise se os projetos se enquadram na proposta do prêmio, podendo assim deferir ou não a inscrição. Das inscrições deferidas, serão selecionados vinte projetos por uma comissão exclusiva, formada por cinco membros, com três especialistas em educação étnico-racial e dois pedagogos especialistas em educação, indicados pela comissão organizadora do evento.
A comissão também atribuirá notas entre 5 e 10 aos projetos, levando em consideração critérios como criatividade e relevância do tema proposto, registro fotográfico e de vídeo, coerência, envolvimento da comunidade escolar e desenvolvimento da ação de forma interdisciplinar. Os projetos selecionados para a final serão julgados por uma nova comissão, composta por representantes de instituições como Escola de Administração Pública (EAP), Universidade Federal do Amapá (Unifap), Instituto Federa do Amapá (Ifap), Universidade Estadual (Ueap), Conselhos de Educação e de Cultura e do movimento negro.
As apresentações e julgamento final dos projetos serão realizados no período de 19 a 27 de novembro, em local e ordem de apresentação definidos em reunião com as escolas participantes. A cerimônia de premiação acontecerá no dia 30 de novembro, no auditório do Museu Sacaca.
A escola vencedora levará um data-show multimídia, a segunda colocada uma TV de 32 polegadas e aparelho de DVD o terceiro lugar um computador, além de serem agraciadas com diploma. Os idealizadores dos vinte projetos finalistas também receberão o diploma de Menção Honrosa do prêmio, além de levarem um acervo bibliográfico sobre a cultura afro-brasileira, doado pela Seafro em parceria com a Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir) do governo federal.
De acordo com a secretária da Seafro, Neucirene Almeida de Oliveira, a intenção do I Prêmio Seafro de Igualdade Racial é fortalecer ainda mais a implementação da Lei 10.639 no Estado, além valorizar ações pedagógicas voltadas para a promoção da igualdade racial.
"É um grande avanço na efetivação da lei em nível local. O prêmio já tem dado certo em outros estados. Os estudantes negros e suas famílias precisam se ver incluídos no processo educacional. Isso sem falar que incentiva os educadores a trabalharem a questão étnico-racial na sala de aula", argumenta a secretária.
A gestora da Seafro lembra ainda que o governo do Estado tem se empenhado em garantir políticas públicas para a valorização das populações e da cultura afrodescendente no Amapá. Ela lembra a pós-graduação em História e Cultura Afro-brasileira, desenvolvida pela Secretaria de Educação em parceria com a Faculdade Atual.
O I Prêmio Seafro de Igualdade Racial também está inserido na programação do Mês da Consciência Negra, comemorado em novembro.
Gabriel Penha/Seafro


Fonte: http://chicoterra.com/2012/10/16/premio-estimula-a-promocao-da-igualdade-racial-nas-escolas/

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