terça-feira, 18 de novembro de 2014

20 de Novembro

Foto: Mercado de trabalho ainda discrimina pela cor da pele

Brasília – O mercado de trabalho evidencia a discriminação racial existente no Brasil: a população negra, em geral, ganha menos do que a branca. E mulheres negras ganham menos do que homens negros. Os dados são do estudo “Retrato das Desigualdades de Gênero e Raça”, realizado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), em 2011.

A pesquisadora da Universidade Federal de Pelotas (UFPEL), Márcia Leite Borges, analisou o documento e chegou à conclusão de que, muitas vezes, não é capacidade, merecimento ou escolaridade que determina a diferença salarial, mas sim a cor da pele.

“Observando os dados apresentados, é possível afirmar que a pobreza no Brasil tem cor e gênero: mulher e negra. Isso não significa que os homens negros não sejam vítimas da discriminação, mas sim, que a mulher negra, em geral, tem uma situação econômica pior”, afirma Borges no artigo “Desigualdades Raciais e o Mercado de Trabalho no Brasil”.

O Ministério Público do Trabalho (MPT) vem combatendo a discriminação no mercado de trabalho e promovendo a igualdade de oportunidades, principalmente por meio do Programa Nacional de Promoção de Igualdade de Oportunidades para Todos. A ideia é coibir práticas discriminatórias em determinados setores empresariais, aplicando a chamada “discriminação positiva”.

“O programa questiona os procedimentos organizacionais de contratação e ascensão funcional de empresas de porte médio e grande, com a intenção de obter resultados efetivos, por meio da execução das chamadas 'medidas afirmativas' por parte de setores econômicos estratégicos, em que se combinam ações repressivas com práticas das ações afirmativas com a utilização de análise dos dados estatísticos da composição da empresa a comparação com os dados da população economicamente ativa do local”, explica a procuradora do Trabalho, Lisyane Chaves Motta, coordenadora nacional de Promoção da Igualdade de Oportunidades e Eliminação da Discriminação no Trabalho (Coordigualdade).

Campanha – A campanha Mês da Consciência Negra para a efetivação da igualdade racial no Brasil é promovida pelo MPT em novembro. Ao todo serão abordados quatro temas: raça e racismo (de 3 a 9/11), violência contra negros (10 a 16), discriminação no ambiente de trabalho (17 e 23) e cotas raciais (24 a 30). A campanha, que conta com o apoio do Grupo Nacional de Direitos Humanos (GNDH), está sendo divulgada nas redes sociais, TV aberta e rádio.
Mercado de trabalho ainda discrimina pela cor da pele

Brasília – O mercado de trabalho evidencia a discriminação racial existente no Brasil: a população negra, em geral, ganha menos do que a branca. E mulheres negras ganham menos do que homens negros. Os dados são do estudo “Retrato das Desigualdades de Gênero e Raça”, realizado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), em 2011.

A pesquisadora da Universidade Federal de Pelotas (UFPEL), Márcia Leite Borges, analisou o documento e chegou à conclusão de que, muitas vezes, não é capacidade, merecimento ou escolaridade que determina a diferença salarial, mas sim a cor da pele.

“Observando os dados apresentados, é possível afirmar que a pobreza no Brasil tem cor e gênero: mulher e negra. Isso não significa que os homens negros não sejam vítimas da discriminação, mas sim, que a mulher negra, em geral, tem uma situação econômica pior”, afirma Borges no artigo “Desigualdades Raciais e o Mercado de Trabalho no Brasil”.

O Ministério Público do Trabalho (MPT) vem combatendo a discriminação no mercado de trabalho e promovendo a igualdade de oportunidades, principalmente por meio do Programa Nacional de Promoção de Igualdade de Oportunidades para Todos. A ideia é coibir práticas discriminatórias em determinados setores empresariais, aplicando a chamada “discriminação positiva”.

“O programa questiona os procedimentos organizacionais de contratação e ascensão funcional de empresas de porte médio e grande, com a intenção de obter resultados efetivos, por meio da execução das chamadas 'medidas afirmativas' por parte de setores econômicos estratégicos, em que se combinam ações repressivas com práticas das ações afirmativas com a utilização de análise dos dados estatísticos da composição da empresa a comparação com os dados da população economicamente ativa do local”, explica a procuradora do Trabalho, Lisyane Chaves Motta, coordenadora nacional de Promoção da Igualdade de Oportunidades e Eliminação da Discriminação no Trabalho (Coordigualdade).

Campanha – A campanha Mês da Consciência Negra para a efetivação da igualdade racial no Brasil é promovida pelo MPT em novembro. Ao todo serão abordados quatro temas: raça e racismo (de 3 a 9/11), violência contra negros (10 a 16), discriminação no ambiente de trabalho (17 e 23) e cotas raciais (24 a 30). A campanha, que conta com o apoio do Grupo Nacional de Direitos Humanos (GNDH), está sendo divulgada nas redes sociais, TV aberta e rádio.

Fonte Ministério Publico do Trabalho https://www.facebook.com/mpt.br?hc_location=timeline